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Foto do escritorClarissa Dias

A decisão do século

Humanos: transformação além das máquinas.

Temos ouvido falar muito das mudanças tecnológicas invadindo e modificando todos os setores da economia, trazendo as tão chamadas Nova Economia e Indústria 4.0. Vemos empresas e negócios de todos os segmentos sendo impactados completamente por processos mais ágeis, produtos inovadores, novas profissões e principalmente pelos novos hábitos de consumo e do Mindset das novas gerações.


Vivemos a era do compartilhamento. As redes sociais deram voz a todos de forma democrática, tornando acessível todo o tipo de conhecimento e trazendo a possibilidade de comunicar visões e opiniões originais e próprias ao grande grupo, descentralizando o poder da comunicação e do saber, e impactando a vida de todos nós sem que percebêssemos.


Todas estas mudanças trouxeram para o mundo corporativo mais um enorme desafio: além de reinventar seus negócios, passou a existir a necessidade de repensar a gestão de pessoas e aprender a lidar com o cliente interno de uma perspectiva completamente diferente da adotada nos últimos anos. O que dava certo já não funciona, aquele bônus anual já não está mais tão atrativo, o programa de reconhecimento já não engaja como esperávamos. Os valores mudaram. Os hábitos mudaram. As pessoas mudaram.


Os líderes do futuro também enfrentam uma responsabilidade enorme nessa transformação. A postura do “manda quem pode, obedece quem tem juízo” tornou-se um verdadeiro espanta talentos. As empresas, mais do que nunca, buscam profissionais diferenciados, que saibam trabalhar com nível de autonomia e inovação, que questionem o status quo e agreguem valor ao negócio de fato. A competitividade agora é global e não mais local.


Todas as profissões estão sendo impactadas, mas o problema não é se os robôs vão substituir o trabalho humano, mas sim a velocidade e a propagação disso. A questão não é a perda de emprego mas sim a perda de propósito, de sentido no trabalho realizado. Robôs não roubam empregos, eles automatizam tarefas. Se o trabalho humano vai desaparecer, esta é uma decisão humana.

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